sábado, 1 de dezembro de 2012

O mar de Arembepe


E vejo da sacada
ondas, arrecifes, imensidão...
Vento forte que sopra e traz,
com a maresia da madrugada,
um cheiro de infância
um gosto de saudade
um ar de solidão.

Insone, vejo a noite passar
e o ir-e-vir do mar
vai-e-vem em mim
um jeito de tristeza...

 (Em Arembepe. Madrugada do dia 19 de novembro)

2 comentários:

Anônimo disse...

suas poesias sao otimas,quinta do morgadoe confissoes sao as minhas preferidas,pq vivi essas situaçoes,agradecida por dividir conosco suas poesias,deverias publicar um livro.

Ricardo Dib disse...

Enquanto lia, me senti lá em Arembepe. Gosto muito daquele lugar.