Não
quero de você
nem
luzes, nem luares- nada me dês:
já não quero teu sorriso,
teu olhar ou
teu vazio.
Quero que te vás
como viestes:
de repente
sem aviso,
sem explicação.
Nada
quero de você
senão
que leve,consigo,
esse beijo não trocado
essa caricia não sentida
essa minha (in)diferença.
Quero
que te vás!
Pois
inda há,nos céus,
Luzes e Luares!
(Lendo "Coisas simples", de Luz, em http://luzeseluares.blogspot.com.br/2012/10/da-me-lua-tira-do-imenso-e-coloca-na.html)
Um comentário:
Oi, Pedro!
Amei a imagem. Parecem dois braços com um coração gelado dentro deles.
Obrigada por se ter inspirado num dos meus poemas.
O que você fez, o senti, o entendi como, parcialmente, antagónico do meu.
Não precisa da luz e do luar dela, porque no céu ainda há luzes e luares.
Boa semana.
Beijo.
PS: postei, no Afetos. Se puder, passe lá. Obrigada.
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