segunda-feira, 16 de maio de 2011

As duas primeiras poesias


Posto, a seguir, as duas primeiras poesias que escrevi na minha vida!

Elas foram grafadas nos idos de 1995, quando "meu coração vagabundo", embora aos 13-14 anos já tivesse gotado de alguém(ns), descobriu-se capaz de traduzir esse(s) gostar(es) em versos...

A musa desses versos? Ficarão, vocês, na vontade de saber. Talvez somente ela o saiba, não sei. Sei, porém, que tais poemas talvez não tenham valor poético, mas guardam um grande valor histórico e afetivo para este não-poeta. São as expressões de um amor platônico que, como bom amor platônico, inda permanece no mundo das ideias...





Paixão

São seis letras
Que contém um milhão
Um bilhão
Um trilhão
Não se sabe não
Se tem pelos
animais
Pelos vegetais
Pelos minerais
Por bens materiais
Na mesma proporção
Com a mesma grandeza
Pureza
Beleza
Certeza?
Não se tem, não
Não se sabe por quem
Não se sabe porque
Não se sabe o porquê
Que razão?
Não se entende, não.





* * *





Você




Você
Vento que sopra as estrelas
Que povoam o céu
E descortina o véu
Que me oculta o ser

Você
Encanto dos olhos teus
Que entoam bela sinfonia
Ao cruzarem e se demorarem
Mirados nos meus

Você
Pluma suave e singela
Semblante pueril
A arrastar-me doce e suavemente
Pelo céu de azul anil

Você
Domadora de alazão
Veloz, distinta e prudente
Conquistou, subitamente,
As rédeas do meu coração

Ah,
Você...

4 comentários:

Bruno Gomes disse...

Estou cansado dos meus amores permanecerem no mundo das idéias hehe

Preciso que eles se materializem e tomem corpo no mundo objetivo mesmo hehe

Abraços!

Ricardo Dib disse...

"A musa desses versos? Ficarão, vocês, na vontade de saber."

Pô, fala aê Pedrão!
rs!

A vida, eu e vc disse...

Bonitas poesias. Muita sensibilidade a sua em saber escrever desta forma aos 13-14 anos.

Pedro Camilo disse...

Brunão: partir para a ação é sempre importante...

Dib: guarde sua curiosidade. Mistéééééééééério...

"Conversando sobre a vida": creia, eles são da época que indico. E foram escritos para "você sabe quem" (rs). São versos de rima pobre, mas ricos do platonismo que não "baixou" ao "mundo dos fenômenos"...