quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Interrogação


Me divido entre o porto e a

Tempestade

em metades inexatas

A metade faltante que fica

se distrai e se

perde e se

esvai.

E a metade sobrante que vai

Se encontra a si mesma

por entre

Raios e

Trovões e

Torrentes...

Que será de mim,

Assim tão preso,

disperso e

Inconstante?

.

17.12.10

...permance a visita incômoda


2 comentários:

Unknown disse...

Olá Pedro.
Por favor, nunca mais diga NÃO POESIA. Vc é a poesia. Estou postando nesta primeira para que vc me leia, mas li as outras e algumas são riquezas que certamente virarão um belíssimo livro.Suas poesias reiteram bastante sua palestra de ontem (Descalvado). Você se coloca de forma absolutamente humana e ao colocar-se assim, exorta-nos a perdermos toda e qualquer empáfia por sermos médiuns, poetas, músicos, escritores, palestrantes etc...nada disto nos faz melhores ou piores do que ninguém, apenas singulares, porque Deus tem por hábito não se repetir nem nas folhas de uma mesma árvore!
Mas ... é doce a canção que emana de você! Não há como negar após a leitura de seus poemas.
Bjs
fátima Irene
ps - coloque seu e-mail no Blog.

Ricardo Dib disse...

Hoje já fazem 46 dias que você postou isso. Espero que a visita incômoda já tenha cascado fora!

Abração!