terça-feira, 16 de março de 2010

Prazer



Por entre mãos e

Silêncios

Percorres, de volúpia, o calor

De um beijo

Desejo que ferve sem fogo

E vibra no vácuo,

Fogo fátuo que enche

De perenidades

A face insone de um olhar que

Olha e

Olha e

Olha e

Se encanta

Por entre mãos e

Silêncios e

Calores

E percorre os tremores de seu

Corpo

Que ferve e vibra e sente

No fogo fátuo da morte do

Prazer...



16.03.10

3 comentários:

Ju Marques disse...

Que linda a poesia da Pedra!!! Adorei!!!

Beijo

Ricardo Dib disse...

Isso parece aquele desejo que surge no meio da noite, interrompendo o sono.

Abraço.

Bruno Gomes disse...

Pedrão tá demais nesses últimos posts!

Abraços!